O governo federal anunciou hoje, por meio do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, medidas para estimular a indústria automotiva. Desse modo, essas medidas visam a redução dos preços ao consumidor.
Será feita uma redução nos impostos IPI e PIS/Cofins para carros que custem até R$ 120 mil.
Contudo, a magnitude dessa redução dependerá de critérios como eficiência energética, valor do veículo e grau de nacionalização da produção. Estima-se que os descontos possam variar de 1,5% a 10,96%.
Portanto, a previsão da associação é que o carro mais barato produzido no Brasil, que hoje custa em torno de R$ 70 mil, possa cair para menos de R$ 60 mil.
Assim, o programa, implementado por meio da Medida Provisória nº 1.175, destinará R$ 1,5 bilhão em crédito tributário para subsidiar a venda de veículos zero-quilômetro.
Em síntese, os créditos serão condicionados à aplicação do desconto na nota fiscal, e depois o valor do desconto aplicado será convertido em crédito para a indústria abater tributos devidos.
Além disso, carros que atendem a critérios específicos relacionados à fonte de energia (etanol, elétrico, híbrido ou flex), consumo energético (medido em megajoule por quilômetro), preço público sugerido e índice de nacionalização terão direito a descontos governamentais.
As deduções, provenientes de reduções no IPI e no PIS/Cofins, variam de 1,6% a 11,6% e serão aplicadas em veículos com valor de até R$ 120 mil. Segundo Alckmin, cerca de 20 marcas serão beneficiadas por esse programa.
Marcas que aderiram a redução dos impostos
Citroën, Fiat, Hyundai, Jeep, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen já anunciaram os novos preços dos modelos elegíveis ao programa. No entanto, até o momento desta quinta-feira (8), as marcas Caoa, General Motors e Honda ainda não divulgaram suas tabelas atualizadas. Outras marcas não possuem veículos que atendam aos requisitos do programa governamental.
Algumas marcas estão oferecendo descontos adicionais além das deduções governamentais. A Renault, por exemplo, está concedendo um incentivo adicional de R$ 2.000 no modelo Kwid Zen, somado ao desconto de R$ 8.000 anunciado pelo governo federal, como forma de proporcionar um preço ainda mais acessível aos clientes e estimular a renovação da frota e a redução de emissões de carbono.
A Fiat também ampliou o desconto proposto pelo programa governamental. O modelo Pulse, por exemplo, teve uma redução de R$ 11 mil no valor da versão Drive 1.3, passando a custar R$ 89.990. Além disso, o Cronos está oferecendo mais de R$ 12 mil em incentivos e bônus.
Na Hyundai, o HB20 pode chegar a ter descontos de até R$ 12.300, sendo R$ 6.000 em incentivos fiscais e R$ 6.300 concedidos pela própria fabricante. Mesmo o Creta, que não é contemplado pela Medida Provisória, recebeu abatimentos de R$ 5.000 da empresa. A Jeep também está oferecendo generosos descontos nas duas versões do Renegade presentes na lista.
Carros mais baratos à venda no Brasil
Renault Kwid Zen: R$ 58.990 (preço sem desconto: R$ 68.990)
Fiat Mobi Like: R$ 58.990 (R$ 68.990)
Citroën C3 1.0 Live: R$ 62.990 (R$ 72.990)
Peugeot 208 1.0 Like: R$ 62.990 (R$ 69.990)
Fiat Mobi Trekking: R$ 65.290 (R$ 72.990)
Fiat Argo 1.0: R$ 69.990 (R$ 79.790)
Hyundai HB20 Sense: R$ 69.990 (R$ 82.290)
Citroën C3 1.0 Live Pack: R$ 70.990 (R$ 80.990)
Fiat Cronos 1.0: R$ 71.990 (R$ 84.790)
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